quarta-feira, 30 de novembro de 2011

VIAGEM XIX - EXTENSA AVENIDA

reprodução
Uma extensa e larga avenida começando a produzir sombras por suas árvores
que algumas crianças se encarapitavam, pelo menos quando havia crianças por lá.
Pela manhhã, o vento barulhento vem anunciar uma chuva frote de meter medo.
Medo?
Na senhora que vive na última casa, lado direto com seus 2 gatos preguiçosos.
Raios e trovões dão o bom-dia e ela mal abriu a porta para respirar o ar da manhã.
Seu gato rajado de laranja e marrom ronrona por entre as pernax esperando o leite que o alimenta toda manhã. Nas mãos da senhora de cabelos brancos a xícara de café que fumegava
Resguardou-se fechando o roupão meio puído dos anos.
À frente o moço novo que vive com seu pai, solitário pelo dia todo; esclerosado ali do silêncio que habita seus agora surdos tímpanos...
Mexeu com a cabeça de velho pai; grama mal cortada,  no mais extenso quintal da avenida.
No começo, há um aclive que trata de vascularizar o cardíaco com o jornal debaixo do braço; seu marcapasso precisa ser trocado, o gerente o avisara,
para assim caminhar com sossego todas as manhãs.
Mas, especificamente, esta manhã trajava um sobretudo pesado esperando as águas
torrenciais que vêm sempre do azul.
Ali, na terra onde mais pessoas vivem ao longo da extensa avenida 
Pronto. Todas as janelas cerradas. No domingo, a grande avenida longe de tudo, voltou a dormir.

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