sábado, 3 de dezembro de 2011

ROMA, MAIS UMA VEZ

reprodução, loba capitolina amamentando Rômulo e Remo
Breve rol de governantes do maior Estado da Antiguidade, seja em épocas de reinado, república e a volta à monarquia com o império do "mare nostrum".
(o extenso mar Meditarrâneo tornou-se propriedade dos romanos porque todas as terras que o margeavam foram conquistadas)
Roma, a cidade que começou pequena, acanhada, de 1.500 km² transformou-se em poderosa, espalhafatosa, mandante em um território com + de 6.000.000 km² em sua máxima extensão territorial.
Começou em 753, data consensual fornecida por os principais historiadores.

Reis de Roma.
Os 4 primeiros são de origem do Latium, latinos.
Rômulo e Remo, descendentes de Eneias, fugido da guerra de Troia (segundo a lenda), foram co-fundadores, mas o primeiro prevaleceu; ambos foram achados amamentados pela loba Capitolina, ao pé do Monte Capitolino.
Reprodução, Rômulo 1º rei de Roma
1- Rômulo: 753 a.C. - 716 a.C.
(o 1º rei, cometeu fratricídio)
2- Numa Pompílio: 716 - 673
3- Túlio Hostílio: 673 - 641
4- Anco Márcio: 641 - 616

Reis de origem etrusca (Etrúria, território ao norte de Roma/Lácio, que margeia o alto Tibre)
5- Tarquínio Prisco - 616 - 578
6- Sérvio Túlio - 578 - 534
7- Tarquínio, o Soberbo - 534 - 509

Neste ano, então, a República (do latim: a res publica, a coisa pública) foi fundada. Os governantes desta lista são em grande número, pois cada cônsul senior, como eram chamados o que hoje se denominaria presidente, governava por um ano apenas, auxiliado pelo cônsul junior. Durante 4 séculos, até a proclamação de Otávio Augusto como imperador, era o Senado quem escolhia os cônsules regentes.
A lista pode ser vista aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_c%C3%B4nsules_republicanos

O último deste período foi ninguém menos que Júlio César, general que consquistou a Gália, a Britânia e o Egito. Não é considerado propriamente um imperador, mas tinha poderes como tal; foi deificado.

Veio o império com Otávio "Augusto" o primeiro deles, dividido em dinastias e que perdurou até a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C.
Dinastia Júlio-claudiana
Otávio (ou Otaviano) Augusto: 27 a.C - 14 d.C.
Tibério:  14 - 37
Caio: 37 - 41
Cláudio: 41 - 54
Nero: 54 - 68

O biênio 68-69 foi marcado pela ascensão de dois imperadores que não pertencem à dinastia alguma (segundo fontes que apurei): 
Galba: 68 - 69
Óton e Vitélio: 69 (governaram por meses apenas)

Dinastia Flaviana-Trajana e Antonina 
(são os anos de ouro do Império Romano, que se estenderam até a morte de Alexandre Severo - dinastia dos Severos - em 235)
Reprodução, imperador Trajano - máxima extensão territorial
Vespasiano: 69 - 79
Tito: 79 - 81
Domiciano: 81 - 96
Nerva:  96 - 98
Trajano: 97 - 117 (Roma atingiu seu ápice territorialmente até então); 96-97 junto com Nerva
Adriano: 117 - 138 
Antonino Pio: 138 - 161 
Marco Aurélio: 161 - 180 (161-169 junto com Lúcio Vero)
Cômodo: 180 - 192

Dinastia dos Severos
Pertinax: 193
Dídimo Juliano: 193
Septímio Severo: 193 - 211
Caracala: 211 - 217 (211-212 com Geta)
Macrino: 217 - 218
Heliogábalo: 218 - 222
Alexandre Severo: 222 - 235
Reprodução, Imperador Septímio Severo

O período de 235 com Maximino, até 284 com Carino e Numeriano, é conhecido com "Período de anarquia e desordem". 

Em 284, o império é dividido em Imperio Romano do Ocidente, capital em Roma, e Império Romano do Oriente, capital em Constantinopla. Esta divisão teve um intervalo de governo único de 324-337 com Constantino, o mais importante junto com Diocleciano na chamada Era dos Imperadores Tardios.
Rômulo Augusto (ou Augústulo, um diminutivo) foi deposto após apenas governar por um ano, pelo governante bárbaro Odoacro. O Império do Ocidente termina em 476 d.C.; Constantinopla resistiu até 1453.
Reprodução, Antonino Pio, "um dos 5 bons imperadores"

Reprodução, imperador Adriano

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