sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

26 - ALEATÓRIAS HISTÓRIAS - MERGULHAR

Reprodução, Tio Patinhas: o pato mais quaquilionário do mundo

Neste noites quaisquer após um longo demorado banho enevoado sem telefone, sem relógio, pela madrugada - como sempre - ele caminha pela sua cidadela inexpugnável, como aquelas áreas protegidas pelas muralhas romanas da antiguidade: Trajano Inferior, Trajano Superior no delta do Danúbio; no vale entre o Reno e o Elba; Adriano, Antonino na Escócia. 
Vasculha então o que fazer nas dezenas de metros quadrados de seu território único. Anda como o Tio Patinhas em sua Sala das Preocupações buscando uma solução para o roubo eventual - ou inevitável - que os Metralhas aprontariam para assaltar a caixa-forte. O chão gasta na tal sala.
Na dele, o carpete trocado faz pouco não padece deste problema; mesmo com o Rex correndo para lá e para cá durante o dia e boa parte da noite quando estão juntos; já o sofá de couro marrom-café sofria nas mãos - unhas - de Felino, o gato rajado de laranja e marrom.

"Só eu mesmo para rir... De mim. Pareço um fantasma nu de meia arrastando-se pela noite. Ainda mais lembrando do Tio Patinhas. Verdade que os motivos dele eram de vida ou morte, que para ele, se travestia em riqueza e pobreza. E não eram só os irmãos enumerados e listrados, os 167, 176, 671, 761... A Maga Patalógica querendo roubar a moedinha número 1.
Recordo mesmo que quando eu era moleque consumia estes gibis - revistinhas em quadrinhos - de forma voraz todo mês. No começo o Mickey, depois ficou o Tio Patinhas na minha preferência. E a minha sala... Bem, pode ser este apartamento 'o meu castelo' como era a caixa-forte do velho pato. E quando ele merguiçlhava npoas montanhas de $. Sempre quis fazer o mesmo. Lembro bem que os problerma para ele acabvam incotenienti ao mergulhar entre as moedas e notas. 
Realizar esta escavação por entre reais em m³s de $ é impossível para mim. Quedou lá trás a fantasia. Eu mergulho mesmo em meu mundo depois de todo aquele processo acontecido naquele tempo que não volta nunca mais, e as minhas precoupações se resumem ao gato, ao cachorro, ao trabalho. Dou conta de todos eles. Fica assim: a sala é meu castelo, a caixa-forte de meu pensamento lógico; os problemas são os bandidos aí de fora, um equivalente aos irmãos Metralhas".

Caminha com um copo de uísque escocês - por certo -  na mão, dos grandes, com gelo e Club Soda, pelo castelo protegido. Daqui a pouco vai amanhecer; só que hoje não haverá trabalho. Dormir pode esperar até o efeito da comida, do trabalho e do malte bater em seu corpo cansado. O que vem pela manhã é o grande sono dos justos, ressonando feito um marmanjo solitário,

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