sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

VIAGEM XXV - A NADO PELO MAR

Reprodução, o grande Atlântico
Experimentos de espera no meio de uma vastidão sem tamanho;
sempre fora bom nisto e não seria agora hora de
espernear [porque só vai respingar água sem sair do lugar].
Iluminados por todo tipo de fosforência naquele pedaço de chão tão habitado e tão "cada um por si".
Redobrando o modo de 
Estrangular as dores do cotidiano que vinha de longe a galope
para poder assim enforcar aquela saída que almejara.
Saída que como uma porta de longe que em direção se corre e corre
e quanto mais a gente corre
mais longe ela vai ficando. Inalcançável.
Todo o mundo afunda agora no vai-e-vém estranho, amalgamado com
Certezas que... Tornaram-se vagas. 
Algumas destas, foram para a inexistência geral do
estatudo bem moldado e fiado pelo céu azul, pelo mar azul
Atlântico. Debruçado à África [ou à Antártida gelada?].
Mega-oceano, de milhões de grãos de sal.
Acorda pensando que o suor a
Escorrer pelo nariz até a boca. Não é. 
Voltado por inteiro à grande travessia sem preparar-se para o tamanho que virá decerto.
[pode ser na noite, podem ser 24h, pode ser a vida toda] .
Os tais experimentos deverão valer de algo.
Anoitecendo ou amanhecendo,
de medo, de pavor de não conseguir dar braçadas livres para chegar do outro lado.
O olhar para onde o sol nasce deve guiá-lo para lá.
E este lado ele nem sabe qual é.

Nenhum comentário: