terça-feira, 8 de novembro de 2011

21 - ALEATÓRIAS HISTÓRIAS - COMPANHIA

Revelou-se verdade que o novo habitante do castelo da área central de São Paulo veio para  chacolhar a calmaria que reinava até então sem que nada se pudesse ser feito. Ou que  ele quisesse fazer porque ele não queria. Pesnou que um mudar agora resultaria em algo bom, com diferentes matizes.
Queria uma bagunça em que pudesse perceber mais vida ali dentro. Pairava aquela sensação de castelo escocês longe de qualquer centro urbano, tampouco viznhos "reais" e onde ele sempre se se tranportava quando viajava até este pedaço das Ilhas Britânicas. Aliás, o castelo de pedra situava-se solitário de tudo ao longo de seus séculos de existência.
Chegara ainda com o sol reinando no dia. Abriu a porta e pôde ver as reinações do dele. O gato, ao contrário, deve tê-lo observado a fazer tudo aquilo mantendo uma certa distância, semelhante àquele que mantemos ao nos derpararmos com uma parapeito dezenas de metros do chão. Vira tudo aquilo impassível, se seu dono o conhecia bem.
Abriu as janelas e o pequeno lá estava a segui-lo onde quer que fosse. Sentiu-se mais à vontade com todo aquele jogo e de brincadeiras na qual o cão lhe chamava por tudo que pudesse expressar. Atenção demandada que o fez recordar de quando ia à escola naquela pequena cidade do interior de São Paulo... Da atenção em que deviam prestar aos professores e diretores. Pé-direito alto, imagens sacrossantas e o barulho na hora do recreio. Descendo as escadas de sopetão... Ele sorriu. 
Abaixo lá estava o cachorrinho adquirido viralatamente em uma feira para fazer companhia ao gato naqueles aposentos "reais" de solidão. 
Deitou-se no chão com Felino primeiro. Lobo veio em seguida e pulou em sua barriga, mordendo os botões da camisa social branca. Ficaram ali brincando, os 3, como há muito nenhum deles fazia.
Mesmo dentro da grande sala de refeição vazia protegeu-se da fome e da sede. Cuidou para que fossem cobertos pratos e copos a toalhas fastadas do chão. Limpo como um hospital, um perfume se misturava ao grande recinto.
Bem que eles tentaram,  ele e Felino fracassaram em fazer todos dormirem no chão ao lado da porta da grande sacada. 
Na meia-noite de terça, mais tarde do que o normal,  o castelo então se aquietou e o quarto mais protegido da contrução, escuro como breu, os abrigou  Embalaram-se na chuva pesada e reta, que aliviava nas narinas o ar respirado.

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