quarta-feira, 10 de agosto de 2011

VIAGEM IV

Mula-sem-cabeça. Mentira.
Você falando a verdade. Mentira.
A cara lavada, após a noite mal dormida. Mentira 2 vezes. E não adianta perfume, um longo banho e o que mais fizer. Nunca você faz na real. Verdade.
Sem chance de acreditar no que você diz. Boa parte, mentira. Verdade.
Na noite de domingo tudo aquilo dito, de amor, para sempre. Mentira.
E quer quer eu acredite. Verdade, você quer. 
Vertigem em lembrar, uma náusea que me faz arrotar bílis. Sensação de estômago virando. Verdade.
Apareceu aquele dia, prometendo, gesticulando. Não sei.
Eu quis muito crer. Eu cri até agora. Verdade.
Eu não quereria parar de... Mas só motivos me deu. 
Mentiras; momentos montados na mentira? Subiu nas costas do cavalo para continuar a mentir.
Verdade. Aconteceu mesmo: a paixão. Verdade.
Veio o amor torrencial, desmedido. Alegria
Suas juras. Agradaram meus ouvidos inquietos e cansados. Verdade.
Mas depois... Revelaram-se mentiras.
O que você quer? Assim, eu crendo em tudo por conta de tudo que tivemos/temos?
Mentira, só pode ser mentira.
Mesmo a verdade de amar, você conseguiu quebrar e foi meu corpo, minha cabeça.
Eu acelerava tudo por você.
Verdades e mentiras são da sua natureza. Superdimensionadas.
Beijo meu grande amor. Verdade, você me mostrou um novo tom, uma cor viva e vibrante de estar por aqui vivo.

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