quinta-feira, 7 de julho de 2011

SOBRE O TEMPO

UM TEMPINHO SÓ
E nas longas horas que nunca passam? E nos curtos minutos que acabam rápido?
Vendo assim, ele mesmo teria motivos para se armar e sair por aí com sua metralhadora giratória e exterminar aquelas longas horas providas tão-somente de dor e desespero, de tristeza e desolação. Desesperança.
Quantos são assim, agora, neste horário na metrópole paulistana, 9h14, que sofre com o inverno mandão?
Aqui e em outro qualquer lugar as horas podem também passar como o fantasma passa diante de nossos olhos: um piscar; e podem ser arrastadas como a dor de alguém quer pederu tudo nesta vida.
Tudo é mesmo um (sem) tempo que nos manipula, que nos enlouqUece de alegria ou de tristeza. A nossa revelia, ele passa. Às vezes até brinca, às vezes derruba.
Não o controlamos; tampouco, eu, quero controlá-lo, porque de que adiantaria?
Tempo, 'um dos deuses mais lindos', chega e passa; leva consigo as memórias e depois vai embora. E as memórias?
Ficam lá, naquele espaço que reservamos (?) às lembranças das coisas, das pessoas, dos toques, de nós.
Depois veremos no que vai dar, no remelexo das sinapses.

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