terça-feira, 9 de outubro de 2012

VIAGEM LXXIX - TODO DIA É DIA DE DIRIGIR

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Arrastados dias eram em que ele não podia sair para procurar seus "queridos amados(as)" de convivência pela grande urbe da América Latina porque, por algum motivo, impedido ficava de sair de casa; tais motivos se resumiam apenas em uma doença física que o atingisse com dor forte e insuportável: enxaqueca, torcicolo e alguma escatólogica - esta realmente quedava-se impeditiva para ele. 
Certas andanças por São Paulo ele as fez com dor à base de muito remédio para controlar; porque à dor física, ele não se submetia facilmente já que sua urgência em realizar o que descobrira como a melhora do mundo não deveria esperar nunca.

Dor física, porque a emocional... Esta, no caso dele, aparecia como curável e, portanto, sem tratamento, pelo menos nos últimos tempos. Consultou-se com um psiquiatra durante uns anos, logo na casa dos 20 até quase os 30 para "curar" todo o marasmo da adolescência - porque já era diferente da maioria, hoje ele tem que é diferente de todos - e da sdua solidão optada no período mais chato de sua vida. Ainda pensava que se pudesse teria pulado dos 12 para os 20 anos em um dia só. Foi medicado com diferentes tipos de drogas.
Lembrança de quando não saiu em seu semi-novo sedã de velho neste anos fica faltando: em 2012 não foi acometido de  nenhuma doença, o que o fez trabalhar além do expediente de administrador de renda - dele e de mais alguns parentes - por todos os dias, diuturnamente "e quer coisa melhor do que isto? Poder escolher na hora, todos os dias, apenas saindo por aí sem que ser vivente algum sabia. Todo dia é dia e assim que será até o fim de vez de todos os dias deste tempo tão vadio".

Em dias quentes, modorrentos, pelos bairros afastados de São Paulo iam ao encontro de sua leseira gostosa de ficar um pouco mais no carro, dorogindo devagar, vendo as pessoas e observando um(a) outro(a) que chamasse mais sua atenção. No rádio, uma música baixa sem preferência por estilo, desde que não fosse um modismo babaca, como a maioria dos milhões é; braço para fora, cigarro na mão e o chocolate derretido pelo chão, pelo banco desmanchando o cheiro pelo carro.
Estes dias se seguiam para ele alegremente porque sua dor emocional para trás ficara e hoje, são como ele decidira ser, o transformava em um sereno homem para que pudesse sob o sol sacar qual deveria ser o trabalho. E claro, litro e meio gelado de água à sombra do painel em uma sacola térmica.

http://aqua-city.blogspot.com.br/2012/08/driving-to-texas-for-fun-and-profit.html

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