sábado, 29 de maio de 2010

CRENÇAS A ESMO

EM QUEM ACREDITAR?
Em que você, internauta seguidor, acredita em termos de energia nuclear/fabricação da bomba: em Mahmoud, o louco saído dos infernos, ou em Barack, o mulato truculento que fez história?
Difícil escolha principalmente porque o boquirroto resolveu mesmo se imiscuir em assunto delicado, movediço que anda movendo ânimos tal qual distímicos possuem ao raiar de dia seguido de dia. A diplomacia brasileira caminha para ser um ator global em que pese assuntos não resolvidos aqui na vila sul-americana (vide conflitos entre o ditadorzinho de quinta da Venezuela e o estado paramilitar vendido ao tio Sam - Colômbia... Só para citar um). Tal fato decorre do aumento da importância que a economia, as políticas sociais, o aumento da renda brasileira alcançaram nestes últimos 18 anos desde a posse de Itamar Franco em 1992. Sim, senhor excelentíssimo boquirroto: o Brasil não foi inventado em 2002 pela camarilha da companheirada que o acompanha. 
O boquirroto foi lá, e junto ao nostálgico e novo "sultão otomano" da Turquia, fez um acordo que permite ao Irã continuar enriquecendo urânio em solo pátrio. Ou seja, o acordo é para inglês ver.
O Brasil caminha de fato para ser melhor ouvido mas para isto tem que saber com quem falar. 
Voltando ao título: qual palavra vale mais? Do Irã ou do Ocidente?
Em que pese todas as minhas seriíssimas restrições ao american way of life e toda sua política do big stick prefiro me alinhar aos que estão ressabiados com a intenção do Mahmoud saído dos infernos no que tange ao programa nuclear que a nação teocrática (portanto não democrática) islâmica deseja possuir.
É claro que o governo do Irã quer fazer a bomba. Alguém duvida disto? Se sim, deve ser porque acredita em contos de fada, da carochinha, papai Noel e por aí vai. 
Um imbecil que afirma que Israel deve ser varrido do mapa, um imbecil que diz que o holocausto não existiu não deve merecer credibilidade alguma. Claro que o boquirroto gosta de se alinhar a estes ditadores para parecer maior diante da truculência dos EUA.  Até naquele caso da votação na ONU contra o presidente-ditador do Sudão, o Brasil se absteve porque tem interesses comerciais com o país (petróleo).
Eu prefiro acreditar em Obama/Sarkozy/Merkel e no secretário Ban Ki Moon.
Mas não apoio uma invasão aos moldes que ocorreu no Iraque. De jeito algum. A via diplomática é a solução mais plasível e única ao meu ver; entretanto, dar tempo ao louco saído dos infernos parece ser tão temerário quanto acreditar nas intenções "boazinhas" e pacifistas do governo teocrático. 
O que fazer? 
Em nível mundial exercer pressão para que o Irã aceite as resoluções do AEIA, aquela mesma agência que o Mahmoud disse ser um fantoche americano. Então, o Brasil, para ele é um fantoche. 
Fico com as democracias ocidentais: da Espanha, da Suécia, da Costa Rica, da França, do Brasil; e porque não, a dos EUA? Reitero que isto não vale dizer que concordo com a política dos EUA, apenas que tenho medo, muito medo, de um governante louco, déspota e que persegue minorias, como disse, em certa ocasião que em seu país não há gays.
Com todos os defeitos e buracos, ainda acredito no modelo ocidental de democracia.

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