terça-feira, 14 de julho de 2009

GUERRAS LÁ, ALI E ACOLÁ

TUDO POR DINHEIRO
Desde os tempos imemoriais – as priscas era como meu pai sempre fala – o ser humano tem esta ganância de guerrear, conquistar, subjugar e em muitos casos escravizar. É a guerra, que consome vidas de soldados nem tão inocentes, mas que são os menos responsáveis por um eventual conflito bélico e de civis: crianças, mulheres e minorias são os mais afetados. Não nos esqueçamos dos velhinhos...
Poderíamos fazer um longo arrazoado histórico das guerras que aconteceram e dos crimes perpetrados pelos ideólogos aficionados por poder. Nossa... Ficaríamos horas e horas e mais horas apenas para descrever um conflito em meio a tantos que houve e há por aí. Definitivamente não é o meu propósito.
A sede de conquistar e subjugar parece uma vontade incontrolável como os adictos de quais vícios forem sentem: álcool, cigarro, drogas “naturebas” e sintéticas. É um vício que tem uma alimentação própria: o poder, a detenção dos meios de produção e o controle vigiado da mídia. Uma liberdade de imprensa para inglês ver.
Em geral, os piores conflitos atuais se dão onde? Ah, mas você tem dúvida? Em países periféricos tanto tempo colonizados e espoliados e que agora sofrem uma dominação “subliminar” (seria a indústria cultural profetizada pela Escola de Frankfurt?), o que é bem pior.
Senão, vejamos: África, Ásia e em menor grau na América Latina. Que não são exatamente os nacos mais ricos do mundo... Afeganistão, Somália (e os novos piratas do século XXI), Haiti, Bolívia, Iraque, Kosovo, Sri Lanka, Honduras, Líbano só para citar alguns exemplos.
Estes países estão em conflitos com vizinhos ou em uma quase guerra civil com movimentos separatistas/independentistas ou ainda por grupos que julgando relegados a um segundo plano tentam virar o jogo, mesmo que para isto incorram no mesmo erro daquele cujo qual querem retirar do poder.
O poder... Que sedução frenética!
Pode-se argüir que as guerras são para afirmar soberania e o nacionalismo (que coisa mais idiota) de uma determinada nação. Que nada! É tudo em razão do dinheiro e da enorme cifra auferida pela indústria bélica no mundo todo. O Brasil é um expoente na exportação de armamentos. Estados Unidos lideram.
Então, para viver é preciso guerrear e matar, em última instância seguindo esta lógica patética. Realmente o ser humano não me surpreende quando comete crimes bárbaros; parece que pertence à natureza do próprio.
O que o ser humano não faz por dinheiro, não é mesmo?

2 comentários:

HAJA SACO disse...

Os homens fazem de tudo por dinheiro... td q vc falou e muuuuuuuito mais...
bjo,
Amanda Ansaldo

Ricardo Parra disse...

beijo grande amanda! como vc está?