domingo, 15 de setembro de 2013

VIAGEM CXL - AOS DOMINGOS, PELA MANHÃ

Reprodução [endereço abaixo]

Domingo de sol.
Assim que acordou, telefonou. Teve vontade.
Quis repetir sexta-feira, quis repetir quinta-feira, quis repetir os outros dias.
Teve disposição logo pela manhã olhando o céu mais azul que qualquer azul de todo o planeta.
"Azul este planeta", ele pensou.
"Laranja este sol brilhando", ele arrematou

Calor

Vigiou as horas, vigiou o relógio do computador e seu estômago vigiando também tudo isto.
Lá pelas tantas, quase ao meio-dia, quis em um ímpeto, correr para lá e mostrar-se bom.
mostrar-se o melhor. Porque amar lhe fazia ser melhor em tudo.
(Ou melhor, melhor me quase tudo... Mas já estava bem com esta expectativa)
Escreveu na tela, digitou sobre estatísticas, sobre decréscimo e crescimento (e crescia nele o que deveria crescer!), sobre estudos; pelos eriçados pela corrente de ar

Vento morno

Ele queria mesmo estar lá, junto.
Em outro bairro da grande cidade alfa, a cidades dos anônimos que se encontram.
Para deitar em cima, para movimentar-se em cima. 
Para controlar aquela situação, porque daí advinha o prazer deles, de saberem o que queriam.

Eu tonto depois de você

Para aquelas horas, o domingo seria de ânimo, de cansaço, de suor e de entrega. 
O sol batendo na transversal neles, sobejando calor - como se precisassem -, como um rei da vida, de dar vida, de prover vida. 
Perto, ele se acostuma com estas manhãs de domingos, ao sol, de ventania morna, de ficar fora do eixo.

E depois, conversas, comédias na TV, risos e o almoço tardio


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