segunda-feira, 19 de agosto de 2013

92 - ALEATÓRIAS HISTÓRIAS - PEQUENAS MASSAGENS DE ILUSÃO

Reprodução [endereço abaixo]
Segunda-feira, da semana seguinte à mensagem do fim de semana anterior, começa sem novidades pelo telefone, sem recados. Zero para manchar os dias de ficar trancado em casa, no castelo que é um forte moderno, nos andares mais altos da cidade de São Paulo.

Nada.
Zero. Caixa de mensagens vazia, porque apagara todos, sem distinção, na manhã de sábado; apagou porque não queria ficar preocupado tentando descobrir e por compulsão, ficar olhando de 5 em 5 minutos se chegaria mais recados e com alguns destes, um número "real" de telefone - mesmo que sem registro em sua agenda do celular.
(e diga-se, aliás, que depois de ficar cismado aflitivamente de pensar quem poderia ter mandado, ele até que gostou de receber; fez um pequeno bem para o seu ego).

Sente-se massageado, no ego mesmo.
E é uma das boas massagens, daquelas que levantam o humor, arrefecendo o ranço de problemas eventuais do cotidiano; sorrindo segue ao trabalho, com sensação de alimentado pelo mingau com cereais, o suco de uva com torradas e o café para arrematar tudo. Comera mais hoje.

Disposição renovada para a semana. Massageado como há tempos sua emoção não recebia "mãos" tão vigorosas e prudentes ao mesmo tempo: vigor porque depois de anos, tudo que se refere à emoção tem carácter de vigor intenso, e prudente porque a dose foi exemplar, já que foi uma mensagem não identificada.

"Quer saber, seu trabalhador massageado?  Eu quero mesmo saber? Claro que sim! Melhor mesmo que não o tal número seja não identificado. Meio estranho na hora porque quem fez isto deseja o que de verdade, não é...? E causou sensação, sem dúvida. É mais do que suficiente para mim ter este rasgo de tesão, mesmo que seja por dígitos de silício".  

http://prakashswamy.blogspot.com.br/2013/06/265-time-tested-tips-and-techniques-for.html

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