domingo, 12 de setembro de 2010

TODOS OS DIAS APÓS O DIA 11

RANCOR E VINGANÇA SÃO O INFERNO
Existem, e haverá de existir sempre, ao longo da (manchada de desmandos) história aqueles que se arvoram no dever de consertar o mundo carregado de sentimentos que vão desde a vingança, ao ódio, passando pela sociopatia, chegando ao zênite da canalhice. Vejo assim o que aconteceu naquele dia em Nova York - a capital do planeta, para o bem e para o mal - naquele marco onde ficavam as torres gêmas.
E porque consertar o mundo? Bem, este argumento é somente uma partezinha do imenso iceberg que é a mente humano quando ela se junta com seus iguais nestes pensamentos medonhos que, vira e mexe, habitam os meandros da psique humana.
O que ocorre, em minha modestíssima opinião nem de pró-americano muito menos de extremista islâmico, é que a vingança anda lado a lado com o fator "consertar o mundo" (nos próprios moldes) no caso dos loucos seguidores do imbecil barbudo que nem homem é de aparecer e sentar em uma mesa de diálogo e bater o punho dizendo o que quer.
Não. Ele é covarde.
Ele é menininho mimado.
Ele é uma alma putrefata.
Ele é eivado de ódio, espumando este sentimento em qualquer um dos milhares que morreram.
Que coragem deste idiota, não é?
Provocar a onça com a vara curta...
Não quero entrar aqui em discussão religiosa, nem vociferar barbaridades contra os muçulmanos, tampouco me assoberbar dizendo que sou cristão, fiel seguidor de um Deus de misericórdia que não faz distinção/nem descrimina ninguém.
Creio que a imensa maioria de islâmicos pensam frontalmente diferente dos fanáticos mimadinhos daquela organização vinda das profundezas do inferno (acho mesmo que o menininho barbudo tem parte com o capeta) e que se julga com a tarefa de consertar o mundo seguindo os preceitos ditados no Corão.
Como eu disse, matar, mutilar, torturar psicologica e fisicamente em nome de Deus qualquer pessoa não pode se tornar a regra para homem algum no planeta. Deus nos fez à sua imagem e semelhança e acho que o fez por uma razão: saber até onde podemos ir/fazer. E tem gente indo bem longe.
Estão errados os que matam em nome dele!
Jesus Cristo veio e morreu por todos nós. Aceito os que não O aceitam como o legítimo filho de Deus: os muçulmanos e judeus. Eu aceito, porém discordo sem levar adiante qualquer sentimento de prevalência sobre este ou aquele. Afinal, quem decide no dia do juízo final para onde iremos não é um padre católico ou ortodoxo, um pastor anglicano ou luterano, nem um rabino, nem um imã, nem um sacerdote hindu, budista...
Deus resolve, mas Ele não vai 'inventar' nada em sua vida. Você é que a inventa e esta invenção será discutida neste dia.
Retornando ao 11 de setembro de 2001: aquela organizaçãozinha de quinta categoria dos infernos matou tanta gente alegando um sofrimento perpetrado pelas mãos poderosas do tio Sam.
Isto soa resumir tudo o que escrevi em um sentimento só: ódio. Tão entranhado nas vísceras humanas permitindo uma cegueira racional na qual os imbecis creem que devem realizar a ação para os redimir.
Redimir de que?
Fico tão tranquilo que hoje em dia não existam cristãos violentamente vingativos eivados de rancor/ódio no coração (no passado, estes cristãos comentaram erros gravíssimos). Não há cristão tentando destruir nenhuma mesquita em Meca, ou poço de petróleo no golfo Pérsico.
Isto não nos faz melhores em piores que outra pessoa religiosa.
E o que me alenta e reconforta é saber que o (meu) Jesus Cristo banhou-se de Espírito Santo, foi dotado de paciência santa e que andou entre os marginalizados, os sofredores e entre os pecadores. E Ele os salvou.
Forma humana e coração divino.
E ódio algum entrenhou-se em seu corpo de homem quando esteve vivo perambulando e pregando entre os seus naquela terra hostil (parodiando uma música: o amor, se você quiser, salva um dia).
Fácil matar afirmando que Deus o mandou fazer.
Mentira! Deus jamais enviaria uma mensagem destas.
O amor, seja qualquer um porque toda forma dele vale e valerá, pode salvar um dia, um tempo, uma região, um país, todos.

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