quarta-feira, 8 de abril de 2015

23] CENÁRIO SP - O TRABALHO E A CONFIANÇA

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Acorda cedo e cada dia pensa que mais cedo acorda, mas deve ser porque a cada dia mais tarde se deita - mesmo que este "tarde" seja acrescido de minutos, para poder, ali no fim de semana, dormir o dia todo. Na prática é assim: trabalho dá para quem não tem trabalho na cidade alfa e que busca por um.

Não se exaspera porque ele confia. E confia em quê mesmo?
Nele ("e em quem mais eu confiaria?"), porque nos poderosos acima dele a confiança se esvaiu há tempos. E prestando bem a atenção a auto-confiança que o destacado não trabalhador possui é calcada, na maior parte das vezes, aos tropeços - que nunca cai! Há que se relatar que o último tropeço foi feio e abissal - e injusto.

"Como muitas demissões são e ninguém se importa com os outros e comigo - um entre 7,3 bilhões, não está sendo diferente" pensa quando, em um vislumbre, julga crer na capacidade dos outros se importarem (e não os de Miami, rsrs) com o que se passa ao lado, perto, em volta, ao longe.

Porque confiança e trabalho devem ("ou deveriam") andar juntos, como irmãos xifópagos impossibilitados de qualquer junta médica os separar. Em São Paulo, a metrópole e verdadeira capital deste país-continente debruçado no litoral e ao mesmo tempo adentrado no continente quase até ao Pacífico, a "coisa", o "fato", a "questão" de se estar desempregado pode levar qualquer um normal - "normalzinho, vai..." - à uma insanidade perene. 

E insanos por aqui não faltam: eles sobram caindo pelas tabelas tamanha quantidade de desconfiados e desempregados.

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