quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O SOFRIMENTO, A LUTA E A ARMADURA

DESTAS CONVERSAS DE MSN
Falando outro dia por msn (é... porque o tempo hoje é tão mais corrido do que antes; bem pelo menos este tempo é o tempo da internet) com uma grande amiga jornalista sobre as angústias humanas, os desesperados pedidos de socorro que povoam a Terra e sobre as mazelas humanas do cotidiano, ela me disse (quer dizer escreveu... msn, sabem como é...) que temos sim que encilhar o cavalo, vestir a armadura e sair para luta. Poderia dizer guerra, é que não gosto mesmo deste termo: remete-me ao que o ser humano tem de pior.
Por vezes, o sistema (aqui entendido sem o estigma criado pela pseudo-esquerda) nos maltrata. Acrescento: nós nos maltratamos por conta de não darmos conta da opressão que o sistema nos enfia goela abaixo.
E este é o pior maltrato que podemos sofrer: aquele que nos auto-imputamos.
Porque ocorre? Bem, nossa... Teríamos que fazer um arrazoado com psicanalistas, psiquiatras, sociólogos, antropólogos e toda gama de estudiosos do homo sapiens. O que posso dizer, particularmente, se resume no fato de que este ‘gol contra’ pode ser um alerta de que esta na hora de mudar o jogo.
Ganhar nem sempre é o mais crucial. Mas tentar virar o jogo é. E não esmorecer até que o tempo dê conta de tudo.
Vestir a armadura como couraça para os infortúnios/angústias só pode resultar em – pelo menos – minoração do sofrimento. Enquanto lutamos não há tempo para lembrarmos a todo instante do sofrimento. Enquanto lutamos não pensamos em desistência.
We can’t give up the fight!
Ah, e valeu Fátima!

Um comentário:

Tati Feres disse...

'Enquanto lutamos nao ha tempo para lembrarmos a todo instante do sofrimento'............ Muito verdadeiro!!!!!!!!!