quarta-feira, 25 de maio de 2016

VIAGEM CCLXXXI - LANGUIDEZ DE UMA LESMA

Arquivo pessoal - Praça do Patriarca, São Paulo
Veio desparceirado o número 1, quando chegou em suas mãos/olhos, da página 2 e da 3... 

Não entendeu nada no começo com "lesma, carmim e a languidez repetida". 

O que significaria palavras tão díspares? Quedara-se vendido 'no lance' como jamais imaginara. 

Estava ansioso para que chegassem as partes faltantes porque o interesse só crescia na medida que mais pensava sobre tudo...

"... languidez de seu corpo,

igual a velocidade de uma lesma de jardim,

em cada movimento torto,

em um caminho de profunda cor carmim

sem as roupas, com as vestes do suor

a deixar seu muco brilhante a cada raio de sol

atravessando quintais, cimentados chão com velocidade mor,

invadiu minhas narinas com um hálito de mentol 

languidez ao falar, ao se expressar em uma preguiça demorada

languidez àqueles tempos de juventude tardia, 

em dias que o tempo se arrastava com ânsia em passar demorada

nem tanto sadia

apaixonei-me, entreguei-me em uma sedução

que faria soar a ousadia como

muito abaixo de todo amor, um sentimento de porão...

ele não sabia o que se daria em um futuro longínquo,

sabia que agora, proximamente, testava tentando ser feliz

languidamente, placidamente...".

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