quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

VIAGEM CCLXVII - FERRE O FANTASMA

Reprodução [endereço abaixo]
fantasiar?

que fantasia fantasmagórica é esta?

fetichista? de sofrimento?;

pare de fazer fita e permitir que o fantasma arraste correntes pela sua casa, 

pelo corredor estreito e longo que liga seu quarto à sala/saída
(saia daí!);

firme, forte, férreo?

você não é nada disto?
(ou você julga que não é?);

tal fantasma fantasiado de amor é pura bobagem

e, na verdade, é foda sem ser a foda franca

que "sempre não tiveram";

algo como um fantasma do que poderia ter sido?

já não foi

nunca fora em tempo algum

e não é agora... mesmo que travestido de um fantasma camarada

que de camarada não tem nada;

fraqueza de caráter não é...

entretanto, entrar pelo caminho da vida puxando correntes 

de ferro puro e pura "força de nada" para se livrar é fadar-se ao sofrimento;

esqueça, vire-se à frente, foda o tal fantasma

sem prazer para tal "entidade";

o prazer será seu... deixe que o vulto branco fracasse

para sempre;

enterre a máscara do tal fantasma entre podres carnes
(é o melhor lugar para se fazer o enterro da branca transparência aparição)

http://www.marsdenarchive.com/library/preview.php?id=00000723&pg=83

Um comentário:

Unknown disse...

Adorei Parra! Felipe Fontoura