domingo, 27 de julho de 2014

VIAGEM CXCVII - RASURA EM UM RIO

Reprodução [endereço abaixo]
Ramificar nossos corpos entrelaçados.
Remediar nossas dores do dia e do mundo todo
Restabelecer-se com resiliência um frente ao outro
(Rasuras na minha cabeça - rotas antigas que me amarravam - e, agora, com sua mão que percorre meu corpo

Refestelo-me de grande prazer, estando eu então em frenesi).
Ritual de nosso amor que em um rompante, assaltou-nos causando
Rendição irrefutável, só para rasparmos o prazer um do outro até o fim.
Rolando pelo chão frio de inverno - mirabolantes posições com 

Rumo certo, minha saliva toda em seu corpo, testando, sentindo, cheirando: uma exploração repetida, fundada, robusta. E
Rasteira, relés, rica de suores e baixas de moral: rusticidade sem violência.
Rimando nossos arfares e gemidos, rútilos sob a luz esmaecida de um dia de inverno e chuva na megacidade, respondemos incontinente ao gozo que cavouca nossas pélvis.

Remelexos frenéticos
Rudimentares em seus pelos ruços, ruivos. 
Rubescemos não de vergonha, rubescemos do esforço que retalhamos para que cada um desamarrasse o 'respeito'.
Rouco, rouco como no fim da madrugada, murmuro o amor que tenho e 

Recebo juras rasgadas junto à barba cerrada que insisto em não refazer.
Rio, você ri, em meio à nossa ríade de prazer que permite a felicidade neste átimo em 
Rostos crispados em um ricto de tesão.
Rimos juntos ainda em respiração trôpega e alterada.
Revoltamo-nos contra o dia de modorra e ainda rimos escancaradamente depois do
Rio de gozo que riscou nosso lençol azul bem claro.

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