sábado, 24 de maio de 2014

07 - CADERNOS DO ESCRITOR - TOLUENO, COTANGENTE, ÓPTICA: ANOS 80

Quanta dificuldade com física, com a química - análises químicas -, e claro, com a matemática. Esta com a geometria analítica, geometria espacial (na qual deveríamos "imaginar" um ponto no espaço e a partir desta imaginação, calcular "coisas! Eu não entendia nada!), matriz e congêneres.

E a tal da química orgânica que deveríamos desenhar aquelas figuras horrendas, sem pé nem cabeça, incompreensíveis? Benzeno, tolueno, metano o cacete a 4! Esqueci tudo isto e já esqueci faz anos e anos e anos! Esta parte da química tornou-se a mais repugnante pela minha completa burrice a respeito e pelo professor que ministrava as aulas - detestável! O que significavam aqueles desenhos? Um hexágono com uma bola dentro e um traço em uma das seis pontas?
Isto tudo era inatingível para meu cérebro de adolescente (e punheteiro contumaz!)

"Para que tudo isto?" eu me perguntava. Eu ia prestar algo na área de humanas e ter que saber sobre óptica, em física, também era um inferno que não cabia em meu cérebro. 
Geografia, história, literatura, gramática e inglês; aí eu me encontrava e com um desempenho bem melhor; já na biologia ela ficava em um meio termo entre as duas grandes áreas: genética e zoologia quedavam-se ao lado do bem e citologia, botânica (e o inferno para entender a fotossíntese) e histologia ficavam do lado do mal. 

No início dos anos 80, entre 1980 e 1983 houve grande sofrimento "escolar, pode-se dizer.
E trigonometria e seus senos cossenos, tangentes, secantes e toda esta coisarada feita por quem, por certo, não tinha o que fazer? (rsrsrs)
Recuperação em alguns dos 4 anos e muita, mas muita cola na maior cara dura que eu tive em toda a minha vida. Conseguia passar com nota 5 ou 5,5; quando muito vinha um 6, que era uma alegria; nota 7 tornava-se um fato raríssimo.

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