domingo, 27 de outubro de 2013

VIAGEM CXLVII - ZERO ABSOLUTO

Reprodução [endereço abaixo]
5 mil anos-luz não é exatamente distante em termos universais; é onde localiza-se a nebulosa Bumerangue, constelação de Centauro. Nebulosa planetária, com mais afinco.
(o homem-cavalo, desde o Olimpo dá nome a alturas galácticas ainda maiores; seu porte, sua crina, rabo e pernas fazem toda a diferença)
Uma estrela enorme que se queda morrendo já faz tempos.
272°C abaixo de zero, ou seja, perto do "0" absoluto.
O tal absoluto - como poucas coisas por aqui no planeta Terra são, e isto é certo como o dia vem antes da noite - atinge o valor de "apenas" -273°C. Ou ainda 0°K, em outra escala.
Absolutos e zeros. Quanto ele é absoluto e quanto ele é zero?
Zero à esquerda? Não. À direita, mesmo que seja ambidestro, com os dois hipocampos cerebrais funcionando iguaizinhos na arte de manipular o que quer que seja. 
Muitos milhões, bilhões. É quanto vale cada parte do corpo dele.
Absoluto? É o que ele tem de melhor, absolutamente para o bem e para o mal. 
Porque é disto que todo o seu mundo é feito: desde os centímetros até as sinapses. 
Até os átomos quânticos de tudo que é lado.
Que não existe na tal Bumerangue, porque lá naqueles lados, não há lado algum.
E deve ser um frio absoluto.
Teve época que ele desejou ir à Andrômeda - e foi, como lemos em um dos contos no qual ele é o protagonista que viaja pelo espaço -, mas agora, mudou absolutamente de ideia e decidiu ir ao zero. 
Zero de intolerância. Zero de mal-caratismo. Zero de intrigas. 
Absolutos amores ele quer.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/lugar-mais-frio-conhecido-no-universo-lembra-forma-de-fantasma.html

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