segunda-feira, 8 de julho de 2013

VIAGEM CXXVIII - SOBRE O ANONIMATO EM SÃO PAULO

Reprodução [endereço abaixo]
São Paulo é a grande metrópole nacional.
A cidade-alfa do hemisfério Sul.
Maior centro urbano das Américas e maior centro econômico da América Latina.
Tem os maiores problemas e a maiores soluções que todos as centenas de bilhões de reais podem trazer.

Mas o mais importante, em meio a estes números irrefutáveis de grandeza, o que apraz sobremaneira é a possibilidade, também irrefutável, do quase completo anonimato (o quase é um preciosismo, tão -somente).
Você é mais um em cerca de 11,3 milhões de habitantes, de Engenheiro Marsilac - perto do Atlântico - à Serra da Cantareira, do Itaim Paulista ao Jaguaré.
Anonimato: a possibilidade de intervir na sua vida única e exclusivamente seguindo seus direcionamentos e vontades... E controles também. São tantas as caras, os corpos, os modos de andar, de interagir. Alguns mais pesados, mais soberbos, outros mais leves, mais humildes.

Tem para todos os gostos e há que se saber procurar qual é o gosto do seu gosto entre tantas ruas, esquinas, gentes e lugares. Estes lugares variam bastante quando é dia e quando é noite: pelas manhãs, tarde, noites e altas madrugadas.
Diversão: de A a Z
Trabalho: idem.
E andam juntas em um mesmo lugares, um dos tantos que existem aqui na grande cidade depois da Serra do Mar, fundada quase 500 anos atrás.

Andamos debaixo da terra de São Paulo por 75 quilômetros; deveríamos andar mais, pelo 3 vezes mais estes 75.
Beleza a ser desnudada é intrincada, recôndita e de repetente que é, de repente ela verte em seus olhos, ouvidos e gostos, em uma mescla de sensações: sensoriais, todos juntos.
Frio de 5°C.
Calor de 35°C.
Dias de outono de 20°C: lindos, impressionistas e amenos. 
Comidas, pizzas, esfirras, sushis, bacalhoadas, churrascos, hambúrgueres, paellas e mais o que você quiser provar dos quatro cantos "redondos" do planeta aqui tem.

Homens e mulheres: negros, brancos, orientais, negras, brancas, orientais e suas misturas tão deliciosamente preparadas em anônimos lugares; vindos daqui do interior do Estado, de outros Estados, de outros países e de outros continentes. Gays, heterossexuais, bissexuais: representam a cidade de São Paulo.
Anônimos que se encontram e fluem o anonimato a sós, deitados, dentro dos carros, em escadas, quintais, apartamentos, prédios como o COPAN e casas.
Os anônimos são anônimos pelos  milhões, mas são conhecidos íntimos de outros anônimos.
E sim, aqui tudo isto é possível.

http://www.marketingweek.co.uk/opinion/blogs/lucy-handley/sao-paulo-ad-ban-makes-marketers-more-creative/4003461.article

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