domingo, 17 de abril de 2011

UM ENSAIO

XVIIa
Qual um épico camoniano, em que a "Inês" dele, não está morta e onde ele não sabe
nem os bravios mares de tormenta ao caminho das Índias se colocam como alternativa
viável
visível
Onde a galé singra ao meio de um oceano azul, cantante de baleias raras, em busca de... O capitão ainda não sabe. Uma nau sem bússola com o tempo a esvair por todos os buracos
os ratos foram o número zero ao sair da embarcação que busca "a tal Inês". Busca labiríntica.
Capitão das Tempestades Monçônicas, riscado na proa do veículo
marítimo
desejando que o mar se quede em azul
marinho,
de brisa suave.
O Tempestade é grande , soturno (como deve ser) e vertiginoso ao longe. Piratas de
cabeça raspada o temem. Poder branco; 
formando uma corja que andar na prancha deveria com a bocarra
de dentes tal qual ganchos do grande branco.
Nesta terra de sempre, de 11 milhões, as síndromes são vertedouro de metros cúbicos,
são variadas
mas ele ainda busca a tal "Inês". Singrando ali, e por hora à
velocidade de 40 nós.

XVIIb
Vertigem quando olha para o imenso caminho
que ainda tem que percorrer
um caminho de savana, com cerrado de árvores retorcidas
sem moinhos de Dom Quixote
sem naus como d'Os Lusíadas;
temperança é igual
dificuldades do século 21
pelo clique do rato, imenso de gigabytes
terabytes agora
velejando sentado em sua confortável poltrona em seu
incontinênti
desaviso de não saber por onde seguir.
Vertigem voraz
de solidão feérica
de uma tristeza esquálida, sem perceber que o épico camoniano
onde havia lugares para descobrir, terras distantes como Goa, Damão, Málaca,
Zanzibar, Mombaça, Ceilão;
nem isto
nem nada
só por sua mãos grandes, de dedos médios, e da feliz
coincidência de o
que acontecer pelo clique
será como lucros subprime, elevados,
e de elevada solidão ao máximo do poço.

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