segunda-feira, 18 de abril de 2011

OS LUSÍADAS

Loas à pretensão e loas à tentativa
Àquela época de colegial (tempão atrás), quando me foi apresentado a obra maior da língua portuguesa - Os Lusíadas - de Luis (ou Luiz?) Vaz de Camões eu não entendi nada. E achei uma chatice do cacete. Devo ter me perguntado porque estudar aquilo tudo, dividido em cantos às dezenas. Tinha 15 para 16 anos e foi muito chato estudar a obra. Sempre difícil e distante. E olha que eu gostava de literatura.
Passaram muitos agostos, alguns bons outros talvez e outros ainda ruins, e agora neste mês eu encanei de ler os Lusíadas, o maior épico no idioma português e um dos maiores do mundo. Têm os gregos, claro senão me engano foram os precursores para nós ocidentais.
São longos, difíceis de ler, por vezes com palavras nunca lidas, inversão dos termos da oração e, quiçá o mais "foda" de tudo, o português arcaico do século XVI.
E épicos não são nada fáceis de escrever.
Mas eu tive a ideia de escrever. Pretensão a bem da verdade.
Sem impedimento, porém, que eu tente.
Vou começar a ler a obra. Inspiração e conhecimento. Aprendizado sobre a última flor do lácio, a mais bela para mim é o "mínimo" que vou adquirir.
São Paulo será a viagem às Índias. Acho que uma metáfora interessante colocar a megacidade no épico a ser feito. E o agora Inês é morta não será nem Inês - mas será alguém - e muito menos morta. O alguém estará e permanecerá vivo.
É isto. Tenho que me preparar.
Não posso desperdiçar a ideia. eu acho que não.
Sorte. Coragem. E modéstia.
Disposição. Aprendizado. Dificuldade. Aprendizado.

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