terça-feira, 11 de novembro de 2014

08] CENÁRIO SP - COMIDA

De uns tempos para cá havia engordado uns 10 quilos - quer dizer, isto aconteceu em apenas sete semanas depois daquele estresses todo no trabalho - em decorrência de grande ansiedade e porque também é mesmo um bom garfo e gosta muito de tudo. O que é este tudo? Bem, vai desde a carne mais vermelha, passando pelas frituras, massas chegando aos vegetais e grãos e congêneres: também é amarrado em comida vegetariana, vegana, ovolactovegetariano.

Comida é com ele! "Comida é comigo mesmo, sem medo e sem dó!", afirma sempre quando alguém próximo diz a ele que pela idade dveria maneirar no apetite "porque você já passou dos 40 anos e o metabolismo muda e engordar é mais fácil e perder peso é mais difícil", disse o ex-namorado de muitos anos que o trocou por um destes fortões de academia que come de três em três horas, regradamente.

Morar na meca da gastronomia mundial (ok, ok, em uma delas) não é para os fracos, tampouco para os magros anoréxicos, modelos bulímicas e "todo este povo infeliz", reflete sempre diante de um grande montanhoso prato de arroz com feijão.
Com a variedade culinária/gastronômica em São Paulo em cada saída que realizava na hora do almoço é possível, para ele, experimentar vários diferentes ingredientes combinados e assim estar sempre em dia com a tal capital da "comida".

Cantinas na Mooca e na Bela Vista são seus lugares preferidos para comer fora de casa: descendente de italianos que é, a origem do interior da província da Campânia (região de Nápoles) de seus avós não nega. Ele nem quer negar mesmo: pizzas até mesmo na hora do almoço. Seu frugal (só pode ser piada) apetite por comida abrange todo e qualquer prato, do simples arroz com feijão aos mais exóticos. 

Seu único senão é comer carne de caça que seja de animal em extinção e nunca - "Jamais, em tempo algum", costuma dizer - comerá carne de cachorro e afins. Restaurantes coreanos e vietnamitas ele frequenta, mas como vegetais tão-somente. Porém, como foi escrito, ele é desprovido de luxo para degustar comida. Na verdade, ele não degusta, tampouco desgosta de degustar;mas ele gosta mais do que tudo de mastigar.

E ele adora comer. Em seu olhar, em seu pensamento e na dupla paladar/olfato - mais do que tudo sempre - percebe-se que assim deve ser. No andar ligeiro, desviando de obstáculos humanos, caminha pela hora do almoço com desenvoltura para um cara que, mesmo com seu 1,85m - já ronda os quase 100 quilos. Gordo? Por hora, com esta relação peso/altura, ele diz que está com um leve sobrepeso.

Delícias doces e salgadas; azedas e algumas amarga. O excesso de gostosura é sua marca, aliada às delícias logo do começo da frase. Faz razoável sucesso entre a espécie homo sapiens sapiens - uma dupla irresistível!

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