terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

VIAGEM CLXXIII - O XADREZ DA PACIÊNCIA

Reprodução [endereço abaixo]
Paciência, 
a virtude adquirida durante tempos
que de tanto ter, ele cansou dela e 
impaciente com tudo prestes a se tornar estava
depois daquela árdua luta sem os ardis da invencionice
(do tipo parecer o que não é, moldar-se àquilo que você
pensa que o outro gosta... Bem ao gosto de muitos)
ele perdeu a a luta e perdendo-se em tristeza,
resolveu, com a resiliência ao extremo de sua 'raça', optar por não ser
paciente, não querer a 
paciência 
como virtude primeira da inteligência humana
neste mundo midiático, barulhento, cheio de ondas invisíveis
vagando pelo espaço da cibernética.
Não à 
paciência 
- hoje todas virtudes são bem vindas -,
não ao 'jogo de xadrez' pensado, analisado no qual
os antagonistas mexem suas peças em razão 
também do movimento do outro; 
a semelhança com o jogo de espera do xadrez da vida
termina aí, porque só ele fazia movimentos
(ou boa parte deles, ok, sejamos sinceros)
e o outro mal movimentava-se.
Tentou um jeito, o plano B, de outro tipo,
em situações supostamente propícias, nas adversas e o que a 
paciência
lhe trouxe depois
de tudo o que foi citado linhas acima?
ele foi abaixo do que já estivera no passado,
e o xeque-mate foi a retirada dos peões 
cansados e traulitados
Sim, tudo menos esta 
paciência
que prolongou o misto de esperança inicial com
a desventura do final.
Havia nele tal maneira de vida:
ser paciente; o desvelo velou por anos fio
o desejo, a intenção, o coração de um homem paciente
que sempre fora.
paciência 
bíblica - imemorial - adquirira e que em um
único dia ruiu como rui o lar sob areia branca,
sem remédio, sem medo e sem dó
Não, agora chega de
paciência!
Terra à vista, do ponto mais longe do tabuleiro
preto e branco, do alto da torre a
terra da liberdade de se fazer homem paciente,
hoje é cavalo 

https://www.thechesspiece.com/proddetail.asp?prod=Grand-Master-Brass-Chess-Set

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