quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

VIAGEM CLXXII - PASSA O TEMPO

Reprodução [endereço abaixo]
Que passatempo é este escolhido,
que é passado, que passou 
e não volta e lá trás ficou?
Que passatempo é este, tipo pastel de vento,
(sem recheio)

passado, amargo, que persiste, parecendo
pêssego amontoado, velho?
Persiste com frequência péssima exagerada? 
Ressente ele, de seu coração, peças do corpo, pregos das chagas, 
pistas escorregadias...

que ele não sabe passar por onde.
Passando, passando em pelas trilhas de um passado 
de poucas emoções revela seu equívoco
sem tamanho e revela sua pouca esperteza
pelos tempos de agora.

O passado não volta. 
Passageiro de um tempo que não volta! De um veículo que não anda
que estagna sua vida.
Comprou a passagem - sua existência - e comprou caro
para o passado.

Isto não deve ser boa coisa.
Que permissão de estranheza nestas tais passadas em direção ao retorno?
Do passado? Por que?
(não vai bem assim)
Por estes tempos de corre-corre, ele se queda sem saber o que fazer.

Uma queda para o presente, para acordar, para viver,
para viver de novo.

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