quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

VIAGEM CLVI - DE DIFICULDADES

De dificuldades, ele tem aos montes. E os montes são parecidos com a cordilheira do Himalaia antes mesmo de descobrirem o tal teto do mundo - aqueles alpinistas malucos que enfrentam o frio de -40°C só para fincarem bandeira no cume. E de fincar... Bem, ele prefere fincar outra coisa em algo mais macio, pode-se dizer...
O teto para ele é aquele que ele fixa o olhar a ficar a vagar inerte deitado, nu na cama (ou no chão quando está muito quente por São Paulo), olhos fitos em um ponto e vai longe... Para bem perto daquele tão bem-querer que ele tanto quer.
As dificuldades de como agir, quando agir. E ainda, procurar não ficar se ensimemando em um único assunto: aqueles montes distantes que gélidos que são, uivam como a solidão de agora em seu quarto uiva
Alto, 33° andar; um dois quartos amplos; barulhos de longe pela madrugada de luz intensamente acesa. Olhos incansáveis, mãos que suam.
Um clique e a luz se vai. Ele então deve dormir com certo conforto porque toda a história para embarcar no sono será feita deste amor.


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