sábado, 12 de setembro de 2009

QUAL É O SEU DEUS?

FANATISMO É IGUAL A INTOLERÂNCIA
(para acrescentar ao texto: sou cristão e respeito toda e qualquer forma de crença seja o cara politeísta ou monoteísta ou coisa que o valha; animistas e afins também têm o meu respeito absoluto)
Ontem completou 8 anos do ataque perpetrado por aquele bando de loucos na terra do Tio Sam: o dia da infâmia/perfídia, o dia 11 de setembro de 2001, na metrópole da grande maçã nova-iorquina. Houve também em outros lugares e parece que o alvo, além das torres gêmeas, era o outro idiota: aquele recente ex-presidente, conhecido por seus rompantes da impotência à onipotência; para ele, o mundo foi dividido (por ele, claro!) em “good guys” and “bad guys”; que no meu tempo de infância traduzir-se-ia em “mocinho contra bandido” ou “polícia e ladrão”. Porque o Osama não saiu no mano a mano com o Bush? O cara não é o fodão? Macho? Barbudo? Um ringue só para os dois com platéia de 7 bilhões seria imperdível. Mas não. Preferiu matar centenas de pessoas e ficar bem confortável em seu covil vendo e rindo de tudo. Escondido como bem gostam os covardes e canalhas.
Então... Que ataque foi aquele não é? Como será que os pobres diabos pobres que moram em áreas devastadas pela guerra fome e tirania pensam sobre. Explicando: creio que para alguns seguidores do islamismo o imbecil do Osama é um herói. Afinal, deu um soco no fígado do EUA matando um monte de gente, gente de todo lugar do mundo e que por acaso passavam ao largo desta crença estúpida que Deus manda matar em nome dele, mas que desafortunadamente trabalhavam nos dois prédios atingidos pelos aviões errantes.
Inacreditável o que um homem pode fazer se bem “lavado” seu cérebro. Ouvi dizer que os fundamentalistas islâmicos acreditam mesmo que Deus deve ser vingado. O que foi o ataque senão um ato de vingança pelos atos cometidos pelos falcões de Bush na questão Palestina?
Eu também discordo da política americana no que tange ao conflito que opõe israelenses e palestinos; a questão dos talibãs no Afeganistão. Sem mencionar a Guerra do Iraque e as incursões na América Latina durante o século XX. Em suma, a política externa americana é sofrível e apoiada no “big stick”, como toda e qualquer política externa de toda e qualquer superpotência que existiu ao longo da existência humana.
Voltando: o Deus dos fundamentalistas é diferente do seu? Do meu? Sempre cri que Deus é de infinita bondade e misericórdia com um senso de justiça inquebrantável. Mas não é um Deus que, por linhas tortas da interpretação humana ,“permite” o assassinato de outros seres humanos.
Um dia, quem sabe, quero poder ter a chance de conversar com um destes imbecis que seguem cegamente o que outro mais imbecil – e mais inteligente que o primeiro idiota da frase – diz e perguntar:
--- Que Deus é este que manda matar? Está escrito em seu livro sagrado? Exatamente isto: ‘Mate em meu nome. Mate aqueles que não crêem em mim? Aqueles que não vivem de acordo com o que está escrito?’
Tenho certeza que o Corão não é um livro que permite assassinatos de baciada.
O fanatismo é uma adicção humana causadora de tragédias “travestidas” de respeito à religiosidade de salvaguardar "os costumes".
Este Osama e seu séquito de cachorrinhos amestrados bem que poderiam ir desta para melhor. Seria um alívio e um favor à tolerância. À paz.
Em tempo: o meu Deus é pacifista por si próprio, infinitamente misericordioso.

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