Arquivo pessoal - Estádio do Pacaembu/São Paulo |
De encontros? Pessoais ou profissionais?
Bem, para elucidar eventual dúvida... Qual tipo de encontro deveria/poderia ser. Correto?
Para aproximar para muito tempo, independentemente do tipo de relacionamento, ou para aproximar para satisfazer desejos recônditos, desejos desabridos e toda a gama destes hein?
Sim, porque é um fato inconteste que uma parte bem grande dos usuários baixa os aplicativos em seus telefones inteligentes para somente - e tão-somente - arrumar um jeito de enquadrar com tesão com desejo incontido, pode-se dizer.
Mergulhou com profundidade "abissal" nos tais aplicativos; também, baixou logo cinco de cara para saber, para poder fuçar e para lograr sucesso na empreitada de desejos e anseios. Mudou o mundo para ele, desde então. E olhem, que não foi pouco não tamanho o número de gente que conheceu por São Paulo, perto ou mesmo longe de onde morava (nasceu e se criou no mesmo bairro, na mesma rua).
Fartou-se, lambuzou-se e gozou sem medo, sem piedade e sem dó. Logo que terminava uma maratona, fazia um tempinho tépido de descanso e logo voltava ao toque manual do seu telefone de última geração. "Ficar por último nos prazeres? Chega disto, sempre foi assim. O verbo é esbaldar até quando... Até quando der".
Um entra e sai de seu apartamento no alto do 33° andar, um entra e sai por ele em quem recebia. Ofegante, trôpego sempre arrumava tempo para quem tivesse o chamado pelos tais vários aplicativos baixados no celular. Um café entre uma foda e outra aos fins de semana e era o que bastava.
"Barato porque não gasto nada, nadinha, além, do plano; fácil porque eu sou decidido e meu corpo faria inveja aos modelos de Fídias; e tecnológico, sem dúvida, porque eu sou um homem do século XXI".
Reiteradamente entoava este mantra. Por meses e meses a fio. E assim foi até chegar ao ponto de se prostrar e... Morrer. Morreu fodendo, como muitos dizem que gostariam de morrer e como muitos filmes de comédia e policial mostram.
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