Arquivo pessoal - Metrô Clínicas |
alguns amigos, mais próximos, me acompanham
(eles entendem, eles sabem, eles veem);
espaço que não se pode mensurar, onde não há norte, nem sul, nem leste, tampouco oeste;
e o onde o centro é você que pode determinar: o seu centro pelos siderais vácuos inaudíveis
(parece aquele sonho que lhe contei: eu precisava gritar, eu abria a boca, mas se ouvia um sussurro);
e pelo interior das minhas células?
onde estou eu? e o meu grande, profundo, abissal amor que não se vê?
perdido, cortado, desencapado feito um feio fio solto de alta - altíssima - tensão a chicotear o ar,
que eu respiro e que você não está aqui? sumiu?
carregou suas malas?
e os sentimentos entranhados no seu corpo?
aqueles suspiros e gemidos?
vagam pelo espaço interestelar... Qual espaço?
o meu vaga, divaga e conta por dentro o que sinto
oque me pulsa e o que lateja... Imponente
na vastidão das bilhões de moléculas, juntas
porém um tanto desconjuntadas no aparato
sóbrio de se manter em um castiço comportamento
(complexo, dificultoso);
em sua ligações eletroquímicas
elas se movem irradiando todo e por completo o meu amor para você;
em espaços tão exíguos que se mede por micro nano de cumprimento
e que se ricocheteiam e esperneiam;
e pelo espaço das galáxias, as mais longínquas, onde o homem nunca vai chegar,
reverberando em ondas que só mesmo quem ama... Sabe.
aqui dentro... E lá fora: por nós
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