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beijava você tanto, tanto... que perdia o fôlego,
resfolegando as narinas em um chiado
de gato de rua ronronando ao ser acariciado
subindo na rua do Paraíso, quase um passo atrás,
segurei no seu braço e em um átimo
beijei sua boca naquela tarde de calor abafado,
suarentos ambos que estávamos
no meio do "subidão" enganchamo-nos
feitos anzóis enferrujados pelos acontecimentos que não se sucediam
sucederam-se naquele beijo e depois dele mais e mais acontecimentos...
quase caindo da cama
(após quase cair etereamente em sonho no declive do paraíso ao inferno)
envolvido em suor, pelos à mostra e tudo o mais declarando-se amostrado
(sim, todo o meu corpo!)
acordei assim
vivo e ofegante
duro e no escuro
quase da manhã, lá pelas 5h30...
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