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onde? dentro aqui do meu peito?
no período vespertino por toda a cidade
aquela precipitação em terminar, em não ter empatia, em escapar feito ladrão?
se concentrando com mais intensidade na zona sul e centro
no centro do meu corpo, na minha cabeça e no meio das pernas, na frente
com possibilidade de
qual é a possibilidade? de me dar as costas e fugir?
tempestades de granizo por alguns minutos
claro, sempre foi de fugir por alguns argumentos
o que pode ocasionar transtornos
transtornado? até que estou calmo diante desta fugidia escapada
aos moradores da região, inclusive com queda de árvores
que a nossa, um dia, já foi ramificada, frondosa e de muita sombra
para os próximos dias o tempo não deve mudar
mudanças por que eu quero, não; teria que ser porque você quer (e não quis)
e a chuva deve ser ainda mais intensa
que intensidade é o seu amor?
então, prepare-se para uma onda de frio
estou calejado pelo frio que percorre a espinha, pelos sustos
e muna-se de guarda-chuva quando sair às ruas
este artefato não vai impedir de, agora, eu lavar minha alma para bem longe
porque nada deve mudar por um tempo
sei que nada mudará; vou para onde me molhe pela água do azul, não pelas lágrimas que escorrem
voltamos em breve com mais notícias sobre o tempo
eu não volto para este tempo; abraço o tempo que virá aqui dentro
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