Arquivo pessoal - Avenida Paulista, São Paulo-SP |
que mente, vale dizer, a todo e qualquer custo para si próprio.
"Minha mente mente,sempre", repetia à exaustão feito um mantra hindu (nunca fora à Índia), que poderia ser um daqueles para tanger algo na cabeça - para que esta, então, logre êxito em conseguir (sabe-se lá o quê?)...
Acostumou-se à mentira, no corre-corre danado na Pauliceia
Receita de um opioide, talvez?
Para amortecer, para amenizar, para adormecer...
Longe, tão longe daqui, de você e de tudo.
Porém Essepê já é longe, muito ao sul, naquele trópico imaginário que corta a cidade da dúzia de milhões, de superlativos números, índices e amores.
Imaginário, é isto?
Imaginando o ópio vindo lá do Laos, quiçá de Mianmar, ou ainda dos juvenis talibãs no Himalaia afegão, consome-o vorazmente. Sintetizado tudinho, com cuidado, sem exageros...
Porque?
Sua mente que mente com aquele constância veemente;
ele é qualquer um de nós, que luta, que sente, que vive.
Lutas, batalhas e guerras: ah, quantas coisas para a "pobre" mente que mente
na cidade que, às escâncaras, grita a verdade, lhe rompe os tímpanos e...
então, no esconderijo de seu quarto, na grande cama, contorce-se e
poê-se a imaginar a verdade do amor...
Que só ele vê passar, sorrir e seguir - ele não é visto.
então, a mente mente sobre tais amores...
Opioides arrefecem a verdade de ser invisível: é um outro tipo de amor em São Paulo.
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