Nas noite que nada parecia acontecer... Insistência...
"quando entrei no lugar cheio de luz
estroboscópica
lugar lotado
cores, tantas cores, tecidos variados
mundo da moda
descolados
fashionistas
moderninhos de plantão
eletrônico som
DJ catártico
pilotando tudo
álcool
química
eu no aquário feito peixe fora d'água
suores
beijos
trocas de pares
fumaça
e vi você dançando, no canto da pista
com movimentos tímidos
jeans surrado
camiseta azul
uma pulseira de couro
sorrindo, dançando
e começou o DJ a mixar MJ
então, seu corpo se deixou levar
eu, que observando, me encantei
e quis você
tanto, tanto!
vi você conversando com alguém
destes que pareciam a modernidade em conceito
e eu que encantado fora
não culpei ninguém
nem o dia, nem a noite
nem ninguém
culpei seus movimentos, requebros
quadris
culpei você!
corajoso que fui (vencendo feito Pirro a timidez)
aproximei-me com decisão férrea
na solidão de seu frenesi dançante
quem conversava com você ausentara-se
observei mais uma vez, de perto
esbarrou em mim, desculpou-se
abrindo o sorriso metálico que refletia a luz negra
(piscante, atordoante)
e eu, de sorriso escancarado retribuído, disse:
'vim ver de perto você dançar
e eu não posso culpar ninguém, só mesmo
a música'
magnificamente feliz dançou junto"
http://www.hyperlino.com/lon/dance-floor
Reprodução [endereço abaixo] |
estroboscópica
lugar lotado
cores, tantas cores, tecidos variados
mundo da moda
descolados
fashionistas
moderninhos de plantão
eletrônico som
DJ catártico
pilotando tudo
álcool
química
eu no aquário feito peixe fora d'água
suores
beijos
trocas de pares
fumaça
e vi você dançando, no canto da pista
com movimentos tímidos
jeans surrado
camiseta azul
uma pulseira de couro
sorrindo, dançando
e começou o DJ a mixar MJ
então, seu corpo se deixou levar
eu, que observando, me encantei
e quis você
tanto, tanto!
vi você conversando com alguém
destes que pareciam a modernidade em conceito
e eu que encantado fora
não culpei ninguém
nem o dia, nem a noite
nem ninguém
culpei seus movimentos, requebros
quadris
culpei você!
corajoso que fui (vencendo feito Pirro a timidez)
aproximei-me com decisão férrea
na solidão de seu frenesi dançante
quem conversava com você ausentara-se
observei mais uma vez, de perto
esbarrou em mim, desculpou-se
abrindo o sorriso metálico que refletia a luz negra
(piscante, atordoante)
e eu, de sorriso escancarado retribuído, disse:
'vim ver de perto você dançar
e eu não posso culpar ninguém, só mesmo
a música'
magnificamente feliz dançou junto"
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