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"saber a cidade, desvendar a metrópole, perscrutar São Paulo
é sempre um saber
que deseja cada vez mais saber para sempre
dos amores
das dores (porque delas também é feita a vida e a urbe)
das idas
das vindas
dos encontros
ah, o encontros!
tanto ensinam, tanto ensejam e tanto nos alimentam
com uma possibilidade x, para encontrar y pessoa
e aqui, na dúzia de milhões, nunca se está só para encontrar
o outro (seja lá quem for, seja lá sua preferência)
porque, mesmo no anonimato das janelas encarapitadas
pela cidade adentro (e afora dos seus limites),
existem muitos espaços em comum
nos quais se permite a realidade
de ver o outro, de tocar outro e mais importante:
de ouvir o que outro tem em seu corpo-alma
nenhum outro lugar tamanha são as possibilidades
as vicissitudes da vida
mas, otimista que devemos ser dentro da realidade, em nenhum outro lugar há tanta gente que se parece com você dentro das diferenças sempre bem-vindas
assim é São Paulo:
espaço de encontros, de saídas, de escapadas,
de amores porque há, sim, muito amor pela mancha urbana
esparramada por este pedaço de terra,
aqui no trópico (subtropical) de Capricórnio
(de outonos razoáveis e invernos que querem exagerar)...".
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