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posto que é o grande imperador de si mesmo.
Minguado com a lua minguando em uma noite de inverno,
ele se despia, porque o rei devia sempre estar nu diante daquele amor.
Qual amor era? Inteligência? Terra? Energia?
Violava os preceitos reais tentando ser feliz,
fazendo uma homenagem a si próprio,
uma humanização que lhe deixava hóspede de moradias impróprias.
Por que impróprias? Porque hóspede?
Imprópria porque ele se fazia único na gana de seguir o que sentia,
hóspede porque acabava por obter guarida em corações cansados,
fechados, e o dele, desabrido feito céu de inverno, fazia manietar-se
ao pé da cama, chorando baixinho.
Corações de amargura do fel dado a Jesus Cristo
(quanto à coroa, ele dispensou os espinhos;
seria de uma megalomania ariana)
Homogeneamente, desistira de entregar os pontos,
mesmo quando as amarras ao pé da cama umedecessem
de sangue vertido de seus pulsos.
Em laboratório improvisado, a hemoscopia sempre dava fator RH positivo,
O, doando-se (doar à dor?), ao seu cargo de rei,
de grande império, de territórios vastos, de um oceano a outro...
De armas de alta tecnologia, de um poder de fogo
para derrubar qualquer que passasse.
Que era um cargo, o seu cargo de rei que lhe bastava suportar o peso,
o fardo de nunca conquistar o território mais inóspito, mais árido,
mais desabitado que há:
"Seu coração, dentro deste corpo que eu tanto amo,
a sua mente, dentro desta cabeça que pensa e não me convida para participar".
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