Reprodução [sítio abaixo] |
(Ah não! O pior é que você entra em qualquer lugar)
Vai se catar, frio dos infernos! Bem, pensando melhor, dos infernos é que não pode ser. Deve ser mesmo das profundezas geladas dos confins de algum planeta gélido por aí.
Frio. Inverno. Maio. Junho. Julho. Agosto... E setembro, pode ser.
Meses de temperaturas geladas, de ventos que cortam e de tristeza geral.
Tudo monocromático.
Fica tudo tão triste que a melancolia parece se instalar.
Muita fome, gordura, tudo pesando no prato.
Comida gelada após 5 minutos no prato.
Dormir todo encorujado, enrodilhado feito cobra.
Sentar o traseiro na privada? Não tem preço o gelo que é.
Lavar o rosto pela manhã, água que acorda você na hora.
Muita roupa. Sair com muitos agasalhos e aí chega-se e entra em algum lugar fechado: o efeito cebola. Você se descasca feito uma.
Janelas e portas fechadas, tudo sem corrente de ar, tudo para se pegar um resfriado/gripe.
Secura do ar, o que é 'ótimo' para a garganta, brônquios, alvéolos e o resto.
As pessoas em casa sem muito se relacionarem, afinal há tanta roupa entre a mão e a pela da outra que fica muito chato qualquer tentativa de causar sensação. E depois de foder? Nem dá para ficar largadão, abraçado, tranquilo porque logo tem que se cobrir, pôr roupa e assim quebrar todo o clima. Bunda de fora das cobertas sem cueca esfria.
Grãos que encolhem, escondendo o que melhor temos nós homens anatomicamente falando, sem mencionar o pau. Eu gosto muito do meu par. Embora menos susceptível ao frio, este também pode tentar se esconder um pouco.
Frio: você é um desperdício de alegria.
Inverno: você é um chato de galochas. E de meias grossas, de gorro, de luvas e de cachecol".
http://www.mydestination.com/saopaulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário