Reprodução, site abaixo |
Ele prefere a voz rouca, de gente com a fala mansa e
que olha nos olhos, em olhos castanhos ainda mais...
Das dores que já passou, a intensidade de todas elas
não é maior do que aquela voz mansa, aquela voz rouca falando seu nome e
apoiando no desabamento de energia, na descontrução da fé, na
tristeza de coração...
Ele gosta dos gemidos a 2 e os longos silêncios entre
1 par que recostados juntos veem o que a TV mostra e
riem junto de palavras ditas juntas, riem um do outro, de mãos entrelaçadas.
Gosta das músicas, gosta das comidas, de saber o que cada um gosta
e gosta das andanças pelos caminhos que percorrem,
sem parar, e para criar vínculos de sentimentos.
Tempo de frio, tempo de calor e o tempo de ficarem juntos
anda junto a eles, fazendo combinação para não ir embora sem
que tudo se esclareça... Porque, às vezes, existem contradições e
contratempos. Mas é só.
A conversa é mansa, é de paz e é de amor. É de suspiro,
é de toque e é de junção.
Simples como 2 + 2 = 4, fazem-se necessários um ao outro, sem
terem pensado em combinar tal conta.
De liberdade sozinho, ele cansou-se. Quer ter liberdade para
acompanhar o amor de verdade, aquele que se torna manso,
trazendo vida à sua vida de desamores, que, agora
é passado distante, com vaga e remota lembrança.
Em uma noite de escuridão, de breu de meter medo, de
pesadelos infindáveis de perseguição, de morte, basta
ouvir a respiração ao lado da cama em desalinho e o
sono vem embalado na segurança de amar.
Por que? Ele prefere aquela voz rouca, a mansidão da fala e os
olhos diretos nos dele.
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