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Naquele "campo de concentração" no qual o vivente sobrevivia, as câmaras de gás são mamão com açúcar perto de tudo que passara até aqui, mas como tudo muda (é o que dizem por aí...), é passageiro, fica para trás, inicia-se novo ciclo.... O dele iniciou-se depois daquela cartada final em que a chantagem foi chamada de sobrevivência pura, sem mais, sem menos... Nem choro, nem vela.
E nem poderia ser de outro jeito.
Viu, ouviu e escreveu e gravou pelo telefone de parafernália moderna, como os valentes chineses que querem dominar o mundo e ficar tudo só para eles.
Veio então, após negociação demorada e rude - com socos e punhos e chutes e agarra-agarra -, o acordo para que no fim tudo ser selado, no chão como os jiujiteiros violentos sem orelhas fazem, com um beijo breve, molhado e forte.
Ganhou seu ganha-pão a partir deste dia para ficar tranquilo com aqueles que lhe importam; para voltar àquele que realmente faz valer todo os dias, faça calor, faça frio, estando endinheirado, estando duro, de cama e tomando um café para viver melhor.
Que horas foram aquelas? Quais?
A hora da chantagem.Sem hesitação, tudo passou em sua cabeça como em um curta-metragem que bate na cara e fica, fazendo render discussões entre os moderninhos de plantão na única cidade que isto é possível (modernos também), aqui mesmo em São Paulo, metrópole de tantas caras e jeitos e afazeres.
Fora o último a perpetrar tal subterfúgio lançando mão de artefatos tecnológicos para provar tão antigo vezo humano: o de humilhar e ameaçar com violência extrema. Relutou, mas acabou entrando na luta com a chantagem.
No tal curta-metragem curtiu-se mesmo o fim - um gran finale real, tal é a vida por aqui- com a resolução resiliente de seus problemas. Minutos de suspense hitchcokiano; claro que em preto-e-branco, filmado em película, cenário dos anos 1920. Tudo para compor sua razão em tal 'exploração'.
E findou-se assim a história.
http://www.stefanaurelius.eu/Censorship_And_Blackmail.html
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