sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

OS IMBECIS DA PREPOTÊNCIA

RAPINEIROS DE PLANTÃO
Sim, são os prepotentes, os vulturinos de plantão, pronto a despedaçar carne morta - bem típico deles - e, porque não reiterar, também despedaçar carne de gente viva. Estão a bicar com seus pontiagudos bicos as recônditas áreas de nossa auto-estima.
Claro que o estrago pode ser bem grande de proporções tsunâmicas.
E se não nos é direcionado - a tal da prepotência - também não pode ser ignorado puramente. Os pequenos chefes, os chefetes de 5ª categoria, os grandes poderosos, os 'chefões', são quase todos prepotentes porque o negócio de mandar nos oustros deve mesmo ser a picada da mosca azul. Inebriante. Como daquelas drogas que usamos uma época de nossa vida e que nos fazem com que sintamos o poder, a delícia de mandar, de desmandar.De escarnecer as pessoas.
Aí, fico a me perguntar onde é que eles vão parar? Olha, eu creio que as pessoas possam mudar - eu mudei - portanto, deve-se sempre dar uma 2ª... 3ª chance... e quantas cada um de vocês julgarem necessárias.
Só que para cambiar o jeito rapineiro, vulturino, de disputar o butim dos 'menos favorecidos', em que estes são a carne a ser bicada, despedaçada, tem-se mesmo que refletir até o fim do cansaço que isto possa provocar.
A prepotência. ela não vai embora assim, assim. Não.
Primeiro o prepotente deveria considerar o que seus atos causam. E olhar, simplesmemente olhar, a sua volta e ter a abstração da fineza em perceber que não se vive sozinho. E que prepotência está diametralmente oposta ao que Jesus Cristo fez, disse, provou...
Que humildade Dele. O cara era foda.
Já estes "serzinhos" dos infernos dantescos... Abutres!

domingo, 2 de janeiro de 2011

035 - VÔMITO E FEL

"Hoje eu vomitei até a bílis, líquido amarelo-esverdeado ou verde amarelado, de um gosto de fel amarrando as papilas gustativas que eu tenho. Vomitei, sem medo, sem dó, e onde quer que eu fosse pela casa, sentia náusea. A última - não sem antes contrair o abdômen tentando controlar - nem deu tempo de chegar ao banheiro e esparramei o fel pelo chão alvo e quadriculado dele. 
Minha garganta esta arranhada de tanto que fumei ontem e só faz piorar com esta bílis que cheira mal.
Comecei a passar mal no bar mesmo, em Vila Monumento, e o Simão insistiu para que eu tomasse uma coca-cola e eu virei mesmo é na vodca com energético que agora, só de lembrar, me enjoa.e me enoja. Bem, que eu deveria ter ouvido a voz da razão. Ou pelo menos ser parecido com o Simão um pouco - eu nunca o vi passar mal por nada; nem por trabalho, nem por amor, nem por noitada alguma. Sem arrependimentos.
Sabe, que para falar a verdade, esta sensação de fel eu venho sentindo desde que eu comecei a beber, quer foi na mesma época que eu comecei a me masturbar, freneticamente: bebida e punheta. 
Agora, sem vontade nenhuma de bater uma punha, mas o vertedouro de bebida que é meu cérebro não para de aumentar seu fosse e hoje eu acho que o fígado, o pâncreas, a vesícula reclamaram e resolverão, resolutos, se vingarem deste fodido-nauseado aqui, 
Que sensação horrível esta de salivar esperando refluxo gástrico.
Tá bom, ninguém me obrigou; eu me obriguei. E para mim é bem pior. 
Nossa... banheiro de novo".
Seguiu naquele domingo vomintando seu estômago para fora só lembrando de tudo come era e como é hoje: diferente na idade, no tempo; igual no fel, na vontade de querer continuar.